Grandes Inventos, Grandes Inventores!

            A primeira lâmpada elétrica foi inventada pelo cientista americano Tomas Alva Edison no ano de 1880. Entretanto já se havia empregado a energia elétrica para a iluminação, porém com lâmpadas em arco, que não eram práticas e eram usadas apenas para a iluminação das ruas. Estas eram constituídas por duas hastes de carvão pontudas com os dois extremos a pouca distância, assim fazendo com que houvesse passagem de corrente, formando uma descarga elétrica luminosa entre uma ponta e outra.

            Edison percebeu que as lâmpadas a arco não tinham muita difusão, então teve a ideia de torná-la incandescente. Para isso ele precisava colocar um fio de carvão dentro de um espaço em que o ar fosse retirado totalmente, assim o carvão podia arder sem consumir-se rapidamente.

            Quando ele conseguiu realizar o vácuo em um espaço d vidro, no caso Edison usou uma ampola de vidro, surgiu à primeira lâmpada.

            Tomas Edison fez ainda experiências para obter uma luz elétrica durável. Para torná-la incandescente ele usou um filamento de platina, porém este metal era muito caro, então ele experimentou outros metais. Ele tentou com um filamento de carvão empregando um fio de algodão, a lâmpada fabricada com este tipo de filamento resistiu por mais de 40 horas. Tomas experimentou um filamento de papelão carbonizado e depois de bambu, também carbonizado. O filamento de bambu permaneceu em uso por mais de 10 anos, e foi substituído pela celulose e depois pelo atual tungstênio.

            As lâmpadas que usamos hoje em dia são diferentes daquelas de Edison, que eram rudimentares. Nos globos de vidro, ao invés de vácuo há um gás especial, que não permite que o filamento queime-se e permite também alcançar elevadas temperaturas que não são possíveis no vácuo.

            O filamento depois de certo tempo se gasta, e quebra-se é o que acontece quando dizemos que a lâmpada “queimou”.